Centenas de educadores e professores em plenário (15/jul)
16 de julho de 2022
Centenas de educadores e professores reunidos em Plenário, no dia 15 de julho, aprovaram uma moção onde exigiam do Ministério da Educação (ME) o fim do bloqueio negocial e um diálogo consequente para resolver os problemas da profissão docente.
Após o plenário, os presentes desfilaram, em cordão humano, do Jardim da Estrela até às instalações do ME, onde entregaram a moção aprovada e o abaixo-assinado que reuniu mais de 17 mil assinaturas e onde estão resumidas as principais reivindicações dos docentes. Recorde-se que este abaixo-assinado já foi entregue à Assembleia da República, em forma de petição, e debatida na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência (ver artigo).
Reportagem fotográfica de HB
Plenário nacional de educadores e professores (15/jul) | Inscrições
Última Hora:Plenário nacional e desfile adiados para 15 de julho!Devido às temperaturas muito elevadas previstas para 13/jul, o plenário nacional e o desfile para o ME são transferidos para o dia 15 de julho (sexta-feira). Todas as informações disponíveis passam de quarta-feira para sexta-feira, inclusive horários e ligação para inscrição. |
INSCRIÇÕES
O SPN garante transporte, através de um autocarro que sairá de Braga, com paragem no Porto e SM Feira. Garante, ainda, outro tipo de transporte caso haja necessidade, em função das inscrições. As faltas serão justificadas ao abrigo da lei sindical.
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INSCRIÇÕES
10 de julho de 2022
Fenprof promove plenário nacional de educadores e professores (15/jul)
Plenário de Dia 15 de julho (sexta-feira), haverá um plenário nacional de educadores e professores, que se realizará no Jardim da Estrela (lugar aprazível), em Lisboa, que será, certamente, um sinal forte que os docentes darão ao ME/Governo, neste final de ano letivo, da sua disposição para lutarem pela valorização da profissão e da sua vida.
O ano letivo 2021/22 chega ao fim com um novo governo, mas com os problemas de sempre. Por exemplo:
- há duas semanas, a maioria absoluta chumbava iniciativas parlamentares que visavam eliminar as vagas da carreira;
- há uma semana, na Assembleia da República, a Fenprof defendeu a petição em que se exigem medidas de valorização da profissão docente, mas o grupo parlamentar do PS, decidiu ocupar o tempo de que dispôs com elogios à municipalização;
- o ME impôs um calendário escolar, ignorando todos os pareceres negativos, para dois anos com respostas sociais à custa do trabalho docente;
- o ME, para suprir a falta de professores, em vez de tomar medidas de fundo que deem resposta ao problema, limita-se a divulgar recomendações e iniciativas avulsas, algumas delas sobrecarregando ainda mais os educadores e professores nas escolas;
- há dias, ouviu-se o FMI a recomendar ao governo português o aumento da idade da aposentação e este a manifestar acordo.
Eis alguns exemplos recentes que confirmam a necessidade de se dar expressão ao protesto e à exigência de soluções para os problemas que afetam a Eduicação. Urge exigir uma política que valorize a profissão, atraindo os jovens, mas também que estimule os que continuam na primeira linha da vida das escolas. Os problemas não se irão resolver, pelo contrário, agravar-se-ão!
Para a Fenprof, só há uma forma de o governo e a maioria serem sensíveis à necessidade de resolução dos problemas: dar expressão pública à exigência, expressão de rua ao protesto e, assim, pressionar o diálogo e a negociação de soluções. A Fenprof já o fez no passado, fá-lo no presente e fá-lo-á no futuro.
Por isso, propõe, antes das férias, que os educadores e professores demonstrem ao ministro da Educação a sua insatisfação com a falta de respostas, com a escassez de diálogo e com a necessidade de o Orçamento do Estado para 2023, que está em elaboração, prever algumas medidas.